venerdì 27 marzo 2015

La traiettoria poetica di Herberto Helder

Herberto Helder, “la voce più folgorante della poesia portoghese contemporanea”, è morto lunedì sera nella sua casa di Cascais, aveva 84 anni.

Come ha affermato Pedro Mexia, “non passerà molto prima che diventi evidente che Herberto Helder è il poeta centrale della seconda metà del XX secolo, così come Pessoa lo è stato della prima”. 

Nato nel 1930 a Funchal, Madeira, Herberto Helder pubblica le sue prime poesie nelle antologie Arquipélago (1952) e Poemas Bestiais (1954), ma la vera opera d’esordio è O Amor em Visita, pubblicata nel 1958 dalla casa editrice Contraponto. A quell’epoca Herberto Helder faceva parte del gruppo del Café Gelo, insieme a Mário Cesariny, António José Forte, Luiz Pacheco, João Vieira e Hélder Macedo. Nel 1961 pubblica A Colher na Boca il libro che lo avrebbe subito consacrato come una delle voci fondamentali della poesia portoghese. Del 1963 è invece Os Passos em Volta, molto più che una semplice raccolta di racconti, che inizia così “Se eu quisesse, enlouquecia”. Sempre negli anni 60 escono Poemacto (1961), Lugar (1962), Electronicolírica (1964), poi reintitolato A Máquina Lírica, Húmus (1967), Retrato em Movimento (1967). 
Dopo un primo annuncio della volontà di abbandonare la scrittura, seguito da un silenzio durato diversi anni (ci saranno poi altri annunci e altri periodi di silenzio), la pubblicazione di Cobra (1977) segnerà l’inizio di un nuovo periodo creativo, di cui fanno parte O Corpo o Luxo a Obra (1978), Flash (1980), A Cabeça Entre as Mãos (1982) e il volume di prosa e poesia Photomaton & Vox (1979). Nel 1994, anno della pubblicazione di Do Mundo, gli viene attribuito il Prémio Pessoa, immediatamente rifiutato dal poeta. Dopo più di dieci anni di assenza dalla scena letteraria, ritornerà nel 2008 con A Faca Não Corta o Fogo, forse il miglior libro di poesia portoghese del XXI secolo. Nel 2013 pubblica Servidões e solo pochi mesi fa (giugno 2014) era uscito A Morte Sem Mestre, il suo ultimo libro, che aveva segnato il suo passaggio alla Porto Editora e che gli era valso critiche da più parti, rompendo per la prima volta il consenso quasi assoluto che si era formato intorno alla sua opera. 

Riconosciuto come uno dei maggiori esponenti della poesia portoghese contemporanea, Herberto Helder è stato un artista enigmatico e amatissimo, divenuto poeta di culto forse anche per la sua refrattarietà al sistema mediatico: rifiutando interviste, premi, fotografie, conferenze aveva contribuito a creare un mito attorno a sé, fatto che lo aveva reso ancora più appetibile ai media.

A proposito di A Morte Sem Mestre scrive Hélder Macedo: “A Morte Sem Mestre é um livro de dilacerante poesia e de extraordinária coragem. É o testemunho de uma alma que se recusa ser roubada, mesmo pela morte que não pode estar longe, escrito quando a morte já não pode ser oculta na linguagem em que se manifesta por ser uma realidade cronologicamente próxima que é o fim de toda a linguagem e de toda a poesia. Mais ainda, é o livro de um poeta que recusa imitar-se a si próprio. Que desnuda a sordidamente gloriosa matéria humana que sustenta o mito em que o pretenderam neutralizar. É carne viva arremessada a canibais desdentados”.  


Se eu quisesse, enlouquecia.
Sei uma quantidade de histórias terríveis.
Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio...
Enfim, às vezes já não consigo arrumar tudo isso.
Porque, sabe?, acorda-se às quatro da manhã num quarto vazio, acende-se um cigarro... Está a ver?
A pequena luz do fósforo levanta de repente a massa das sombras, a camisa caindo sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida... compreende?... a nossa vida, a vida inteira, está ali como... como um acontecimento excessivo...
Tem de se arrumar muito depressa.
Há felizmente o estilo.
Não calcula o que seja?
Vejamos: o estilo é um modo subtil de transferir a confusão e violência da vida para o plano mental de uma unidade de significação.
Faço-me entender?
Não?
Bem, não aguentamos a desordem estuporada da vida.
HERBERTO HELDER

Os Passos em Volta

giovedì 26 marzo 2015

Adeus, Herberto e obrigado (1930-2015)






SÚMULA

Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.
Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.
Falo, penso.
Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.
É sempre outra coisa, uma
só coisa coberta de nomes.
E a morte passa de boca em boca
com a leve saliva,
com o terror que há sempre
no fundo informulado de uma vida.
Sei que os campos imaginam as suas
próprias rosas.
As pessoas imaginam os seus próprios campos
de rosas. E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente
eu pudesse acordar.
Por vezes tudo se ilumina.
Por vezes canta e sangra.
Eu digo que ninguém se perdoa no tempo.
Que a loucura tem espinhos como uma garganta.
Eu digo: roda ao longe o outono,
e o que é o outono?
As pálpebras batem contra o grande dia masculino
do pensamento.
Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra.
Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.
- Era uma casa - como direi? - absoluta.
Eu jogo, eu juro.
Era uma casinfância.
Sei como era uma casa louca.
Eu metias as mãos na água: adormecia,
relembrava.
Os espelhos rachavam-se contra a nossa mocidade.
Apalpo agora o girar das brutais,
líricas rodas da vida.
Há no esquecimento, ou na lembrança
total das coisas,
uma rosa como uma alta cabeça,
um peixe como um movimento
rápido e severo.
Uma rosapeixe dentro da minha ideia
desvairada.
Há copos, garfos inebriados dentro de mim.
- Porque o amor das coisas no seu
tempo futuro
é terrivelmente profundo, é suave,
devastador.
As cadeiras ardiam nos lugares.
Minhas irmãs habitavam ao cimo do movimento
como seres pasmados.
Às vezes riam alto. Teciam-se
em seu escuro terrífico.
A menstruação sonhava podre dentro delas,
à boca da noite.
Cantava muito baixo.
Parecia fluir.
Rodear as mesas, as penumbras fulminadas.
Chovia nas noites terrestres.
Eu quero gritar paralém da loucura terrestre.
- Era húmido, destilado, inspirado.
Havia rigor. Oh, exemplo extremo.
Havia uma essência de oficina.
Uma matéria sensacional no segredo das fruteiras,
com as suas maçãs centrípetas
e as uvas pendidas sobre a maturidade.
Havia a magnólia quente de um gato.
Gato que entrava pelas mãos, ou magnólia
que saía da mão para o rosto
da mãe sombriamente pura.
Ah, mãe louca à volta, sentadamente
completa.
As mãos tocavam por cima do ardor
a carne como um pedaço extasiado.
Era uma casabsoluta - como
direi? - um
sentimento onde algumas pessoas morreriam.
Demência para sorrir elevadamente.
Ter amoras, folhas verdes, espinhos
com pequena treva por todos os cantos.
Nome no espírito como uma rosapeixe.
- Prefiro enlouquecer nos corredores arqueados
agora nas palavras.
Prefiro cantar nas varandas interiores.
Porque havia escadas e mulheres que paravam
minadas de inteligência.
O corpo sem rosáceas, a linguagem
para amar e ruminar.
O leite cantante.
Eu agora mergulho e ascendo como um copo.
Trago para cima essa imagem de água interna.
- Caneta do poema dissolvida no sentido
primacial do poema.
Ou o poema subindo pela caneta,
atravessando seu próprio impulso,
poema regressando.
Tudo se levanta como um cravo,
uma faca levantada.
Tudo morre o seu nome noutro nome.
Poema não saindo do poder da loucura.
Poema como base inconcreta de criação.
Ah, pensar com delicadeza,
imaginar com ferocidade.
Porque eu sou uma vida com furibunda
melancolia,
com furibunda concepção. Com
alguma ironia furibunda.
Sou uma devastação inteligente.
Com malmequeres fabulosos.
Ouro por cima.
A madrugada ou a noite triste tocadas
em trompete. Sou
alguma coisa audível, sensível.
Um movimento.
Cadeira congeminando-se na bacia,
feita o sentar-se.
Ou flores bebendo a jarra.
O silêncio estrutural das flores.
E a mesa por baixo.
A sonhar.

In «Ou o Poema Contínuo», Assírio & Alvim, 2001


mercoledì 25 marzo 2015

Brasile: il pianista Nelson Freire tra le eccellenze mondiali della musica classica

«Não imagino minha vida sem Chopin», dice l’enfant prodige oggi ultra 70enne  


«Não imagino minha vida sem Chopin». Partiamo da questa affermazione per avvicinarci a una delle eccellenze del Brasile non abbastanza conosciute in Italia. Si tratta di Nelson Freire, pianista inserito nella stretta rosa del gotha internazionale della musica classica. Secondo la rivista americana Time «è uno dei più interessanti pianisti di questa o di qualsiasi era». Secondo il britannico The Guardian «pochi pianisti ancora in vita trasmettono la gioia e l’esaltazione di essere padroni del loro mestiere in modo vivido e semplice come Nelson Freire».

Quando venne a Roma all’Accademia di Santa Cecilia nel 2011, in una delle sue rarissime apparizioni italiane, la locandina così lo annunciava: «Attenzione: mito in arrivo. Pianista “cult”, enfant prodige (al suo primo concerto in pubblico aveva 5 anni) e interprete corteggiato dalle migliori orchestre del mondo intero: Nelson Freire. Brasiliano, classe 1944 e grande amico di Martha Argerich, cui è da anni legato da un intenso sodalizio artistico». Parole che si adattano perfettamente anche alla presentazione che intende fare Il diario portoghese, certo che si tratti di una personalità tanto affascinante da interessare anche i profani di musica classica.

Di lui si è parlato, soprattutto all’estero, per la recente uscita del disco Decca “Chopin: concerto n. 2 e altri pezzi per pianoforte” in cui Nelson Freire è accompagnato dall’orchestra Gürzenich-Orchester di Colonia, diretta da  Lionel Bringuier. Il titolo del disco giustifica la scelta di aprire il nostro post con la sua frase dedicata a Chopin, di cui Freire è unanimemente riconosciuto come uno dei migliori intenditori ed esecutori a livello mondiale. Il legame col compositore polacco è tanto stretto quanto datato: aveva solo 12 anni quando venne registrata la sua esecuzione di brani di Chopin che servì ad incidere il suo primo disco, ma già da prima gli si era avvicinato, non solo grazie alla musica.

In una delle sue rare interviste – Nelson è noto per la sua riservatezza e per la sua attitudine a rifuggire dai riflettori – confessa di aver amato Chopin da quando vide il film sulla vita del compositore (“À Noite Sonhamos” del 1945), la prima volta che mise piede in un cinematografo, da bambino a Boa Esperança. Ricordiamo che dalla sua città natale nel sud del Minas Gerais si trasferì presto con tutta la famiglia a Rio de Janeiro per decisione del padre che, resosi conto delle doti eccezionali di quel figlio peraltro di gracile costituzione, ne favorì il proseguimento degli studi musicali evitandogli le quattro ore di viaggio necessarie per andare a lezione.

Una decisione sofferta, questa, come si evince dalla lettera autografa di José Freire da Silva firmata “papai” che appare nel film documentario con cui il regista João Moreira Salles ha omaggiato il pianista. Lo scritto, che nell’intenzione del padre sarebbe servito un giorno a integrare la biografia del celebre Nelson, non sottaceva il dolore del distacco dalla regione e dalla casa di famiglia e rivelava i timori legati al salto in una città grande e costosa come Rio. Se alla luce della lunghissima e pluripremiata carriera del figlio, la scelta del trasferimento appare più che indovinata, non va dimenticato che le premesse c’erano tutte: come può un padre decidere a cuor leggero di soffocare il talento di un bambino che a tre anni si mette al pianoforte di casa e improvvisa, a memoria, i brani appena eseguiti dalla sorella maggiore?

Ritorniamo a Chopin per approfondire il pensiero di Nelson Freire sulla sua musica: premesso di trovarsi d’accordo con l’affermazione di Arthur Rubinstein secondo cui «a música de Chopin vai direto ao coração das pessoas», il pianista si addentra in altre considerazioni. Citando la sua celebre collega argentina Martha Argerich, con cui spesso suona a quattro mani, dice che Martha lo giudica il compositore più difficile. Un’affermazione che può sembrare paradossale, essendo Chopin tra i preferiti dal pubblico proprio perché «le sue melodie – spiega Freire – suonano spontanee e possono essere apprezzate da tutti, dal profano come dal musicologo». In verità – fa notare – ci sono molti paradossi nell’opera di Chopin poiché richiede al pianista «um trabalho sem igual, entrega completa e muito tempo de dedicação».

Cita come esempio i Notturni, scritti nell’arco intero della vita di Chopin, i quali esigono come risultato quello di «fazer o piano cantar». «Não há como não se encantar com a riqueza que essas peças sugerem», dice Freire e aggiunge: «Cada um deles tem uma característica, um ambiente muito próprio, no qual Chopin explora elementos como poesia, drama, sedução, sensualidade». Il fatto di insistere sul suo legame con l’autore polacco non deve tuttavia far pensare che Nelson Freire non esegua con pari maestria Bach, Brahms, Beethoven, Rachmaninov, Ravel, Shumann, Tchaikovsky, vale a dire il repertorio completo dei classici. Impossibile citarli tutti, basti guardare la sua ricchissima discografia, ma di rigore non vanno dimenticate le sue appassionate esecuzioni delle musiche composte dal brasiliano Heitor Villa-Lobos, considerato un eroe nazionale del Paese.

Un modo per scoprire l’uomo che si cela dietro l’artista, essendo Freire poco propenso a concedersi ai media, viene dal documentario che João Moreira Salles ha girato nel 2003, quando il pianista non aveva ancora 60 anni. Il regista ha seguito Freire in diversi tour filmando oltreché in Brasile (a Rio de Janeiro e São Paulo) in Francia, Belgio e Russia, realizzando il lavoro con l’intento che venisse apprezzato «com os olhos e os ouvidos». Nell’arco dei suoi 102 minuti di durata, il documentario mostra la quotidianità del pianista, ne coglie momenti di intimità, di nervosismo prima di entrare in sala ad esibirsi, di disagio dinanzi ad una tv che lo intervista in Costa Azzurra e tanti altri ancora. Il diario portoghese lo ha guardato, prima di dedicargli queste righe, per conoscere l’uomo Nelson Freire più ancora del pianista.

Queste alcune impressioni riportate: intenerisce vederlo con l’amata cagnolina Danuza che appoggia le zampe sulla tastiera e lui, anziché rimproverarla, sorride immaginando che voglia suonare a quattro mani. Sorprende quando improvvisa con l’amica Martha Argerich una gara su chi dei due abbia acquisito la miglior tecnica per pulire la tastiera. Commuove quando legge la lettera del suo “papai” che prima abbiamo citato. Entusiasma quando s’illumina guardando Fred Astaire ballare con Rita Hayworth. Sorprende quando dinanzi a un video del  jazzista Errol Garner ammette di provare gelosia per chi sa suonare improvvisando con tanta allegria. E potremmo andare avanti. 


Se questo breve ritratto di Nelson Freire vi ha destato curiosità, il documentario è visibile qui. Buona visione!

mercoledì 18 marzo 2015

Letteratura: Brasile “país homenageado” al Salon du Livre de Paris 2015

48 autori brasiliani invitati nella capitale francese dal 20 al 23 marzo


L’interesse internazionale per la letteratura brasiliana non accenna a diminuire. Era esploso nel 2013 con la nutrita pattuglia di scrittori dell’ex colonia portoghese invitati d’onore alla “Frankfurter Buchmesse”, era proseguito nel 2014 col Brasile Paese ospite al “Children’s Book” di Bologna e ora è la volta del “Salon du livre” de Paris che rende omaggio agli autori brasiliani nell’edizione 2015 in programma dal 20 al 23 marzo p.v. al Parc des Expositions de Paris-Porte de Versailles. Sono 48 gli scrittori della maggiore nazione lusofona invitati nella capitale francese a rappresentare l’imponente panorama letterario brasiliano, di cui 45 presenti: hanno infatti rinunciato per ragioni di natura personale Alberto Mussa, Leonardo Boff e Patrícia Melo.

Grande enfasi all’evento, dal punto di vista istituzionale e mediatico, è stata data sia dal Paese ospite sia da quello omaggiato. I comunicati diffusi dagli organizzatori in Francia hanno evidenziato il forte legame esistente tra l’Institut français - partner del Salon du livre de Paris - e il Brasile che dura da anni, come testimoniano le precedenti occasioni “Brésil, Brésils, une année au Brésil en France” del 2005 e “Année de la France au Brésil pour une saison culturelle” del 2009. Dall’altra parte dell’oceano, ad annunciare i nomi degli scrittori invitati alla 35/ma edizione del salone parigino è stato lo stesso Ministro della Cultura, Ana Cristina Wanzeler, in un’apposita conferenza presso la Cinemateca Brasileira di São Paulo.

«Ao receber seu merecido reconhecimento em eventos de porte como este, a literatura brasileira não só apresenta o Brasil para o mundo, como também encontra maior valorização no mercado interno», ha affermato tra l’altro il ministro. Va detto infatti che lo spazio espositivo riservato al Brasile, con una cinquantina di editori presenti, è di ben 500 metri quadrati dedicati alla vendita oltre che alle conferenze pubbliche degli autori. Nella stessa occasione, Ana Cristina Wanzeler ha riferito che un accordo con l’Accademia Brasiliana di Lettere (ABL) ha consentito di inviare altri três imortais nella capitale francese. Si tratta di: Ana Maria Machado, Antônio Torres e Nélida Piñon.

La selezione, per volontà condivisa dal Centre Nacional de Livre français e dal Comitê brasileiro, si è basata sui seguenti criteri: autori la cui opera è stata tradotta in francese, equilibrio tra autori nuovi o già affermati, varietà di genere letterario, diversità editoriale, pari opportunità tra maschio e femmina, etnie e provenienze dalle varie Regioni del Paese. Curatori dell’evento sono la scrittrice e ideatrice del “Fórum das Letras de Ouro Preto”, Guiomar de Grammont e il docente di letteratura all’università Paris-Sorbonne, Leonardo Tonus. Quanto alle categorie letterarie, al Salone sono rappresentate al gran completo. Si va infatti dalla poesia al poliziesco, dalla saggistica al teatro, dalla biografia alla fiction, dalle scienze umane alla drammaturgia, dalla narrativa per ragazzi fino al graphic novel.

Questi i temi che verranno dibattuti: venerdì 20 “Quel Brésil pour quel roman?”, sabato 21 “Deux frères: liens déchirés en bande dessinée”, domenica 22 “Amazonie: mythes et voix indiennes”, lunedì 23 “Histoire, violence et avenir de la littérature au Brésil”. Nell’elenco di scrittori selezionati, i più noti in Italia sono senz’altro: Paulo Coelho, Adriana Lisboa, Ana Maria Machado, Roger Mello e Luiz Ruffato, quest’ultimo - come si ricorderà - grande protagonista della  “Frankfurter Buchmesse” il cui discorso d’apertura aveva suscitato un’eco non ancora spenta.

Per chi volesse conoscere l’elenco completo, inseriamo di seguito tutti i nomi degli autori non ancora citati: Adauto Novaes, Adriana Lunardi, Affonso Romano de Sant’Anna, Ana Miranda, Ana Paula Maia, Angela Lago, Bernardo Carvalho, Betty Milan, Betty Mindlin, Bosco Brasil, Carola Saavedra, Cristóvão Tezza, Daniel Galera, Daniel Munduruku, Davi Kopenawa, Edney Silvestre, Edyr Augusto, Fabio Moon, Fernanda Torres, Fernando Morais, Ferréz, João Anzanello Carrascoza, Lu Menezes, Marcelino Freire, Marcello Quintanilha, Maria da Conceição Evaristo Brito, Marina Colasanti, Michel Laub, Milton Hatoum, Paloma Vidal, Paulo Lins, Ricardo Aleixo, Rodrigo Ciríaco, Ronaldo Correia de Brito, S.Lobo, Sérgio Rodrigues, Sérgio Rodrigues, Sérgio Roveri e Tatiana Salem Levy.