martedì 15 novembre 2011

Terza riedizione in Portogallo di "Diário Íntimo" di Luís Amaro

"Quero o silêncio perfeito 
onde a minha lembrança não abra rios de sangue."


“Luís Amaro é uma figura a vários títulos singular nas nossas letras, que já várias vezes aqui tentamos “apresentar”, ao que na sua enorme discrição ele resiste…: fora dos holofotes, tem sido o leitor mais atento e amigo, o “revisor” mais rigoroso e sabedor, o colaborador mais constante e desinteressado, a vários níveis, de numerosos escritores de todas as gerações - quer enquanto trabalhou na Portugália Editora, e a seguir na Colóquio Letras, quer depois disso e independentemente de quaisquer funções que hoje, com 88 anos, já não exerce”. 

Con queste parole apre l’articolo  apparso sull’ultimo numero di Jornal de Letras dedicato a Luís Amaro -A Poesia di Luís Amaro-,  in occasione della ripubblicazione dell’antologia poetica “Diário Íntimo”. L’opera, ormai giunta alla terza edizione in Portogallo, riunisce tre raccolte: Juvenília (1941), il libro Dádiva (1942-49), e Outros Poemas (1950- ). La prima edizione uscì nel 1975, dopo il successo di “Dádiva”, la seconda edizione  nel 2006. Questa nuova edizione, come l’autore stesso segnala nella nota introduttiva, contiene poesie inedite che risalgono sia al periodo giovanile sia agli ultimi anni;  inedito è anche il frammento di una lettera che Jorge de Sena scrisse nel 1975 a Luís Amaro, sulla sua poesia: “V. continua a ser o poeta dos momentos fugidios, de uma melancolia desencantada, de uma como que prisão de que o espírito busca escapar – se em instantes de revelação, de um sentir da vida como algo precioso que se esvai. Continua a ser o mesmo poeta de uma linguagem na aparência muito simples, mas que, na verdade, contorna e circunda uma realidade que é um jogo de reflexos entre o exterior e o interior. Essa linguagem sempre foi muito ritmicamente segura, mas revela ainda melhor a sua segurança, nos últimos poemas , adentro dos limites estilísticos que V. a si mesmo e para si mesmo criou. Na totalidade o livro é excelente, e a crítica teria obrigação de o dizer”.