Riportiamo qui di seguito alcune espressioni tipiche o modi di dire che contengono la parola “céu”.
“Céus!”, esclamazione che esprime spavento, sorpresa.
“Meu Deus do céu!”, è un’espressione molto comune soprattutto in Brasile.
“Cair do céu aos trambolhões”, arrivare in maniera improvvisa, ma a proposito;
“De bradar aos céus”, scandaloso, sconvolgente, scioccante;
“Cair do céu aos trambolhões”, arrivare in maniera improvvisa, ma a proposito;
“De bradar aos céus”, scandaloso, sconvolgente, scioccante;
“Estar no sétimo céu”, essere al settimo cielo;
“Prometer o céu e a terra”, promettere l’impossibile;
Alberto Caeiro, Gosto do céu
Gosto do céu porque não creio que elle seja infinito.
Que pode ter comigo o que não começa nem acaba?
Não creio no infinito, não creio na eternidade.
Creio que o espaço começa numa parte e numa parte acaba.
E que agora e antes d'isso ha absolutamente nada.
Creio que o tempo tem um princípio e tem um fim.
E que antes e depois d'isso não havia tempo.
Porque ha de ser isso falso?Falso é fallar de infinitos
Como se soubéssemos o que são de os podermos entender.
Não: tudo é uma quantidade de cousas.
Tudo é definido, tudo é limitado, tudo é cousas.
Que pode ter comigo o que não começa nem acaba?
Não creio no infinito, não creio na eternidade.
Creio que o espaço começa numa parte e numa parte acaba.
E que agora e antes d'isso ha absolutamente nada.
Creio que o tempo tem um princípio e tem um fim.
E que antes e depois d'isso não havia tempo.
Porque ha de ser isso falso?Falso é fallar de infinitos
Como se soubéssemos o que são de os podermos entender.
Não: tudo é uma quantidade de cousas.
Tudo é definido, tudo é limitado, tudo é cousas.
Poesia inedita, senza data, trascritta da Jerónimo Pizarro. Fonte: Público, 13/06/2008.
Questa poesia di Alberto Caeiro-Fernando Pessoa ha suscitato varie polemiche da parte dei critici, si veda, ad esempio, la Carta ao público de Álvaro de Campos di Teresa Rita Lopes.
Questa poesia di Alberto Caeiro-Fernando Pessoa ha suscitato varie polemiche da parte dei critici, si veda, ad esempio, la Carta ao público de Álvaro de Campos di Teresa Rita Lopes.
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