martedì 24 settembre 2013

A Idade dos Poetas

Os poetas não têm idade, porque a sua obra não marca o tempo inútil. Morreu ontem um poeta que foi lido e amado pelo menos por três gerações de portugueses. Não se poupou nem literariamente nem politicamente. Muita poesia, muito ensaio, muitas traduções (Yourcenar, Foucault, Franco Fortini, uma dúzia de volumes da História da Filosofia de Nicola Abbagnano – «não me lembre disso» – confiou-me uma vez). Uma enciclopédia chamada António Ramos Rosa (1924-2013).

O século de ouro – tal como já foi canonizado o Novecento português - fica hoje um pouco mais pobre. Poemas como Viagem através de uma nebulosa ou O Bói da Paciência ficam para nós leitores posteri.
Para quem queira, pode ouvir um dos mais belos poemas da segunda metade do século XX escrito em Portugal em versão rap (Linha da Frente):



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